A psoríase é uma doença de pele relativamente comum, crônica e não contagiosa. É cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente. Sua causa é desconhecida, mas se sabe que pode estar relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética. Há vários tipos de psoríase e o dermatologista poderá identificar a doença, classificá-la e indicar a melhor opção terapêutica. Os sintomas podem variar de paciente para paciente, sendo os mais comuns as manchas vermelhas com escamas esbranquiçadas, pele ressecada e rachada, coceira, queimação, inchaço, rigidez nas articulações e alterações ungueais.
Cada tipo e gravidade de psoríase pode responder melhor a um tipo diferente de tratamento (ou a uma combinação de terapias). Hoje, com as diversas opções terapêuticas disponíveis, já é possível viver com uma pele sem ou quase sem lesões, independentemente da gravidade da doença.
O tratamento é essencial para manter uma qualidade de vida satisfatória. Nos casos leves, hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos apenas na região das lesões e exposição diária ao sol, nos horários e tempo adequados e seguros, são suficientes para melhorar o quadro clínico e promover o desaparecimento dos sintomas. Em casos moderados a graves existem outros tratamentos como: fototerapia, lasers, comprimidos ou injeções.
A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro. Assim, o acompanhamento psicológico é indicado em alguns casos. Outros fatores que impulsionam a melhora e até o desaparecimento dos sintomas são uma alimentação balanceada e a prática de atividade física. O paciente nunca deve interromper o tratamento prescrito sem autorização do médico. Esta atitude pode piorar a psoríase e agravar a situação.