Peelings químicos consistem na aplicação de agentes que destroem as camadas superficiais da pele, seguindo-se então, da sua regeneração com uma aparência mais uniforme. É uma forma de acelerar a renovação cutânea, melhorar a textura, fechar os poros, tratar hiperpigmentações, melasma, acne, estrias, cicatrizes de acne, envelhecimento, e até mesmo tratamento de lesões pré-malignas como as queratoses actínicas que são lesões crônicas causadas pelo sol.
O peeling pode ser superficial, médio ou profundo. Os superficiais precisam ser feitos em séries, e sua descamação costuma ser fina, enquanto os médios e profundos são realizados em aplicações únicas, com descamação mais intensa e formação de crostas. Para cada caso existe um tipo de substância que será utilizado dentre elas temos: Ácido Retinóico, Resorcina, Jessner, Ácido Glicólico, Fenol e Peelings Clareadores. Cada paciente deve ser avaliado pelo dermatologista que indicará o melhor tratamento.
Após um peeling químico superficial a pele se refaz em um a quatro dias; já os peelings médios e profundos constituem uma ferida cuja cicatrização inicia-se em 24 horas e se completa dentro de sete a 15 dias. Embora sejam mais realizados no rosto, os peelings podem ser feitos em outras regiões do corpo como, por exemplo, no colo para tratar os sinais de envelhecimento, em áreas com estrias, e até mesmo para ceratose pilar - lesão bastante comum nos braços e nas coxas.
Antes de fazer o procedimento, é fundamental realizar uma avaliação dermatológica para esclarecer a indicação ideal para o seu caso. Essa análise ajuda a otimizar os resultados e evita complicações durante e após a técnica.